sábado, 19 de maio de 2012

ASCENSÃO DO SENHOR


Dia: 20/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1, 1-11

Leitura dos Atos dos Apóstolos - 1Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a sequência das ações e dos ensinamentos de Jesus, 2desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos apóstolos que escolhera, foi arrebatado (ao céu). 3E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus. 4E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca; 5porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias. 6Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel? 7Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, 8mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo. 9Dizendo isso elevou-se da (terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos.. 10Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: 11Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu. - Palavra do Senhor.




Salmo Responsorial (46)

REFRÃO: Por entre aclamações Deus se elevou, / o Senhor subiu ao que trombeta!
1. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. - R.
2. Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas. Cantai à glória de Deus, cantai; cantai à glória de nosso rei, cantai. - R.
3. Porque Deus é o rei do universo; entoai-lhe, pois, um hino! Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado. - R.




Segunda Leitura: Efésios 1, 17-23
Leitura do - Naqueles dias, 17Rogo ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, que vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele; 18que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, quão rica e gloriosa é a herança que ele reserva aos santos, 19e qual a suprema grandeza de seu poder para conosco, que abraçamos a fé. É o mesmo poder extraordinário que 20ele manifestou na pessoa de Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita no céu, 21acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro. 22E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja, 23que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos. - Palavra do senhor.

Evangelho: Marcos - 16, 15-20

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 15E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam. - Palavra da salvação.

REFLEXÃO

A Palavra e os sinais do Senhor glorioso

O evangelho de hoje é quase um resumo dos Atos dos Apóstolos. O Cristo glorioso, na hora de sua despedida, confia aos apóstolos a missão e já prediz aquilo que o livro dos Atos, de fato, descreve com relação a essa missão: o poder de Cristo acompanha seus discípulos na pregação. O texto insiste mais nos sinais que acompanham a palavra do que no conteúdo desta. Isso pode dar a impressão de um certo “sensacionalismo”.
Devemos ver isso com os olhos daquele tempo: os sinais prodigiosos confirmavam que “Deus estava com eles”. (Neste sentido, Mc. 16,15-20 pode também ser considerado como uma explicitação das últimas palavras de Mt. 28,20) O Senhor glorioso, estabelecido no “poder”, dá uma força incrível aos que pregam o seu “nome” (16,17b; cf. At. 3). Isso continua sendo verdade ainda hoje. O Senhor glorioso não deixa de dar força aos que se empenham pela pregação de seu Reino.
A evangelização hoje é acompanhada por sinais que causam tanta admiração quanto os “milagres” descritos em Mc 16,17-18: pessoas que conseguem livrar-se do vício, do fascínio do lucro; comunidades que se baseiam não na competição, mas na comunhão; apóstolos que parecem abolir as fronteiras humanas; pessoas que, sem serem complexadas, vivem o matrimônio (ou a virgindade) em fidelidade. Será que tudo isso é menos significativo do que pegar em cobras ou beber veneno?
O evangelho não depende de sinais. Mas, onde há fogo, sai fumaça: a presença do evangelho, por escondida que seja, não pode deixar de chamar a atenção. Transforma a realidade lá onde menos se espera.
A Ascensão de Cristo ao céu nos toma os encarregados da missão à qual ele, em sua glória, preside. Manifestamos o seu nome, e os sinais confirmam o seu “poder”, que se encarna na pregação do evangelho. O evangelho não deixa as coisas como estão.  Essa é a mensagem de hoje.



sábado, 12 de maio de 2012

DIA DAS MÃES


As mães trabalham pelo futuro da humanidade

Dom Orani João Tempesta (foto)
O segundo domingo de maio é um dia dedicado a homenagear as mulheres que acolheram em sua vida a missão sublime de gerar ou acolher um filho para educar. Ser mãe é dom gratuito da bondade de Deus para cada mulher, e também a possibilidade de aceitar trabalhar pelo futuro da humanidade. Uma significativa expressão da fidelidade de Deus no sacramento do matrimônio, que torna o amor de um casal fecundo e multiplicador de vida.
Esse dia nascido por motivações afetivas, mas muito explorado comercialmente nos dias atuais pode ser agora uma oportunidade de valorizar a vida e a família. Principalmente se refletimos sobre a missão importante da mãe (junto com o esposo) de educar seus filhos.
Além de acolher ou procriar fisicamente, gerar um filho para a fé é um compromisso que sinaliza a relação de Deus com seu povo, que é sempre fecunda, capaz de multiplicar a vida, e se dá na plena confiança e entrega à providência divina. No contexto de um capitalismo selvagem que cada vez mais tenta destruir os valores verdadeiros da humanidade, ser mãe, para além de uma responsabilidade e de um dom, significa manifestar um compromisso com a vida em todas as suas dimensões. Com as pressões atuais contra a dignidade da vida e a propaganda contra a geração de filhos, constatamos que isso é ferir em uma mulher o direito de ser mãe, ferindo também sua mais profunda dignidade e violando aquilo que de mais belo Deus concedeu a uma mulher: o direito de ser mãe e de contribuir assim com a criação, que continua a ser criada e recriada. "Cada criança que nasce é Deus que volta a sorrir para o mundo" diz a tradição popular.
Homenagear as mães nesse dia nos faz recordar da importância da família humana e também da figura de Maria, exemplo de mãe e educadora. Mulher forte e doce, mulher do silêncio, da presença e da esperança que não decepciona. Maria traz consigo as virtudes mais profundas, capazes de fazer de todas as mulheres verdadeiramente mães e mestras, como ela o foi. A humildade, a plena confiança em Deus, seu sim à acolhida do projeto divino em sua vida, conformando-se plenamente a ele, as lutas para proteger o filho, a coragem de lançá-lo no projeto do Pai antes mesmo de "chegar a sua hora", a força para acompanhar o filho no sofrimento e aos pés da cruz, acolher o filho morto ao ser retirado da cruz e contemplar, em seus braços, seu corpo sofrido por amor, a esperança de fazer continuar o projeto de construção do Reino junto com os discípulos amedrontados no cenáculo, a alegria de ver o filho ressuscitado e Senhor para sempre.
Mães de nosso tempo: pobres, mas incapazes de abandonar os filhos que gerou. Capazes de educar na dificuldade, nunca os deixando de lado. Mulheres de fé, que choram aos pés do Santíssimo Sacramento e da Virgem das Dores, implorando a Deus por seus filhos, escravos das drogas, da prostituição e de tantos outros vícios. Mães que percorrem o calvário com seus filhos, lutam para que não sejam mortos e imploram de Deus uma nova vida de cada um deles. Verdadeiras guerreiras, batalhando e lutando por sua prole, trabalham de sol a sol para estudar os filhos, fazê-los crescer bem e oferecer-lhes melhores condições de vida e novas possibilidades, que, elas mesmas, não puderam receber. Mulheres que choram as dores dos filhos, que sorriem e celebram suas vitórias. Mulheres de aço, mulheres como flores, singelas e frágeis. Amor traduzido em gestos concretos e na mais profunda oferta de vida. Capazes de tudo para garantir aos filhos uma vida de sucesso e de realização.
As Sagradas Escrituras estão cheias dos testemunhos de mulheres, mães, que tudo fizeram para que seus filhos compreendessem e permanecessem no caminho do Senhor. Vale lembrar o desejo de Sara de ser mãe e sua confiança em Deus, que transformou sua impossibilidade e fez de Abraão Pai de todas as nações (Gn 18,10); a história de Ana, mãe de Samuel, que deu a luz o filho primogênito (1Sm 1-2); a belíssima história da mãe e dos sete filhos que dão a vida mas não negam o Senhor (2Mc 7, 1-40); a busca da mulher cananéia pela cura de sua filha (Mt 15,21); a alegria de Isabel ao conceber João Batista (Lc 1, 12-15) e Maria, modelo novo de maternidade e coragem (Lc 1, 26-38).
A figura materna tem nas Sagradas Escrituras um valor profundo que até mesmo a revelação compara o amor de Deus com algumas características maternas: "... agora vou gritar como a mulher que dá a luz, vou gemer e suspirar" (cf.Is 42, 14); "Sião dizia: o Senhor me abandonou; o Senhor me esqueceu. Mas, pode a mãe esquecer o seu filho, ou a mulher a criança em suas entranhas? Ainda que ela esqueça, eu não esquecerei você" (cf. Is 49,15); "Como a mãe consola o seu filho, assim eu vou consolar vocês... (cf. Is 66,13).
Na história do cristianismo, tantas mães se santificaram pensando e promovendo o bem para seus filhos. Recordemos de Santa Mônica, que tanto rezou pela conversão do filho Agostinho, que se tornou um santo e doutor da Igreja, ou ainda, Santa Rita de Cássia, que rezou a Deus por seus filhos, que não queria vê-los manchados com a culpa do sangue e do ódio entre famílias rivais.
A todas as mães queremos homenagear e rezar para que suas presenças sejam sempre sinal de vida e de fecundidade. Para que sinalizem o amor de Deus com suas vidas, principalmente em nossos tempos, onde o direito de ser mãe vem sendo substituído pelo horror do aborto que fere a dignidade de tantas mulheres iludidas por falsas ideologias. Rezemos também pelas mães que já se encontram junto com Maria na eternidade, na bem-aventurança eterna para que recebam a recompensa de suas vidas doadas e entregues a Deus e à família.
Que Maria mãe e mestra, cubra todas as mães com seu sagrado manto de amor, humildade e dedicação. Que ela alcance de Deus para todas as mães as condições necessárias para educarem seus filhos com dignidade, na justiça, fraternidade e solidariedade. Que nenhuma mãe se esqueça de que a melhor herança que podem entregar a seus filhos é a fé.
Maria, mãe de todos os povos, rogai por nós!
Fonte: CNBB.

domingo, 6 de maio de 2012

QUINTO DOMINGO DA PÁSCOA


Evangelho do dia: João 15, 1-8
 
Naquele tempo, Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.
Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
Permanecei em mim e eu permanecerei em vós.
O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira.
Assim também vós: não podeis tam pouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira; vós, os ramos.
Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.


Pistas para reflexão
 – Levar a comunidade a se perguntar pelos frutos que ela produz, unida ao projeto de Jesus.
– É possível viver a fé sem vínculo com uma comunidade? É possível ser cristão sem estar em comunhão com a proposta de Jesus?
– Paulo, após o encontro com o Ressuscitado, logo iniciou a sua caminhada de evangelizador do reino. Esse episódio mudou a vida de Paulo, e ele mudou a vida de muitas pessoas. Diante disso, perguntemo-nos: as palavras de Jesus, de fato, permanecem, isto é, fizeram morada em nós, transformando-nos por inteiro?
– Que sentido tem a frase do evangelho de hoje: “Sem mim nada podeis fazer”, nas culturas que pouco conhecem de Jesus e de seus ensinamentos? Qual deveria ser a nossa atitude pastoral, nesse caso?
– Na hora do abraço da paz, explicar que desejar a paz de Cristo é o mesmo que afirmar: que você seja qual outro Jesus ressuscitado que mora dentro de você.

Padre Jacir de Freitas Faria, ofm

quarta-feira, 2 de maio de 2012

EQUIPE DE CATEQUESE REALIZA ENCONTRO DE FORMAÇÃO

A Equipe Diocesana de Catequese vai realizar encontro de formação e articulação entre os dias 04 e 06 de maio, no Centro Diocesano de Alagoinhas. Todos os coordenadores paroquiais são convidados a participar. O encontro vai começar às 16h do dia 04, sexta-feira, e termina no dia 06, após o almoço.
De acordo com Ir. Maria Antônia, coordenadora diocesana da Dimensão Bíblico-Catequética, a presença dos coordenadores paroquiais é muito importante para o conhecimento, relacionamento e entrosamento fraterno. “Queremos seguir os passos de Jesus, nossa Páscoa definitiva, renovando nossa fé, esperança e amor”, lembrou.
Os participantes devem trazer para o encontro roupa de cama, objetos de uso pessoal, bíblia, caderno e caneta para anotações, além de comida típica da região para partilhar no momento de lazer. A taxa de participação é de R$ 70,00.

sábado, 28 de abril de 2012

IV DOMINGO DE PÁSCOA:
REFLEXÃO

No Evangelho deste domingo, Jesus diz que ele é o bom pastor, aquele que dá a vida, se despoja dela em favor do rebanho. Isso ele o fez de fato na cruz. Mas Jesus chegou à cruz porque sua vida foi um constante despojar-se de si mesmo em favor do outro, daqueles que havia recebido do Pai, com a missão de levá-los até Ele.
Jesus realiza essa sua missão onde estão os filhos de Deus: no Templo e na sociedade. No Templo, Jesus os liberta do jugo dos sacerdotes, que se preocupam mais com a legalidade dos fatos, do que com o bem estar das pessoas. Aqueles que encontram Jesus,encontram a porta para se libertarem de uma religião sufocante e essa mesma porta os conduz para o convívio amoroso e, por isso, libertador com o Pai. Nesse gesto de libertar, Jesus contraria os interesses dos opressores e é condenado à morte. Ele se despoja da vida para que a tenhamos. Por isso Jesus é o bem pastor.
Na sociedade Jesus liberta enquanto indistintamente faz o bem. Ele é o pastor universal! Podemos refletir e ver como vivemos esse carisma de Jesus que, pelo batismo, também se tornou nosso. Como pastoreamos nossa família, nossos amigos, nossos colegas e nós mesmos? Somos portas libertadoras, que se abrem para que o outro passe para o encontro com a felicidade? Ou somos porta de uma armadilha, que prende quem se aproxima da gente?
Queridos irmãos, sejamos como Jesus. Sejamos bons pastores a ponto de nos despojarmos de tudo em favor da felicidade, da salvação eterna de nossos próximos!
 Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.
Fonte: radiovaticana.org/bra

segunda-feira, 23 de abril de 2012

APARECIDA: ANUNCIADA MENSAGEM SOBRE ELEIÇÕES

O Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB, anunciou sábado, 21 de abril, que a Conferência vai marcar sua atuação de orientadora dos cristãos católicos e das pessoas de boa vontade de todo o Brasil com uma Mensagem Especial sobre as eleições municipais deste ano que será lançada no final da 50ª Assembleia Geral dos bispos, nesta semana. A Mensagem dos bispos está sendo preparada e colocada em discussão no plenário da Assembleia em várias sessões. Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), tem sido o responsável pela apresentação do texto para o debate e disse, em entrevista coletiva, que o texto tem seu processo de redação adiantado e os bispos devem analisá-lo detalhadamente e aprová-lo até o final do encontro. Este ano, o texto dos bispos deve trazer elementos novos e fundamentais para ajudar os eleitores no processo discernimento do voto livre consciente na escolha para os chefes dos executivos das cidades e suas câmaras legislativas.
  Fonte: Rádio Vaticano
Local: Aparecida (SP)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

BENTO XVI COMEMORA 85 ANOS DE VIDA E 7 DE PONTFICADO

A Igreja no mundo inteiro tem três intenções de oração especiais nos próximos dias. Nesta segunda-feira, 16/04, Bento XVI celebra 85 anos de vida. No dia 19/04, quinta-feira, é o sétimo aniversário de sua eleição para sucessor do Apóstolo Pedro, e o início do pontificado em 24/04, terça-feira.

Em seu editorial semanal, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, da Rádio Vaticano e do Centro Televisivo Vaticano, Padre Federico Lombardi, recordou a expectativa que existia na Igreja há sete anos, quando o cardeal Ratzinger foi eleito papa: “um teólogo que por tanto tempo dirigiu um dicastério tão doutrinal saberia assumir uma tarefa tão diferente: o governo pastoral da Igreja universal”.
“Nestes sete anos, vimos 23 viagens internacionais a 23 países, e 26 viagens na Itália; assistimos 4 Sínodos dos Bispos e 3 Jornadas Mundiais da Juventude; lemos três Encíclicas, inúmeros discursos e atos magisteriais; participamos de um Ano Paulino e de um Ano Sacerdotal. Por fim, vimos o Papa enfrentar com coragem, humildade e determinação – ou seja, com límpido espírito evangélico – situações difíceis como a crise consequente aos abusos sexuais”, avalia Lombardi.
Ele recorda também a produção intelectual do cardeal Ratzinger, com as obras “Jesus de Nazaré” e o livro-entrevista “Luz do mundo”. “Da coerência e da constância de seus ensinamentos, aprendemos, sobretudo que a prioridade de seu serviço à Igreja e à humanidade é orientar nossas vidas a Deus”, afirma padre Lombardi, que recorda os próximos eventos importantes da agenda do papa: o Encontro Mundial das Famílias, a visita ao Oriente Médio, o próximo Sínodo da Nova Evangelização e o Ano da Fé.
O porta-voz da Santa Sé também destacou o tom do discurso do papa em seu pontificado, contrário ao relativismo e à indiferença religiosa. “A fé e a razão se ajudam mutuamente na busca da verdade e respondem às expectativas e dúvidas de cada um de nós e de toda a humanidade; que a indiferença a Deus e o relativismo são riscos gravíssimos de nossos tempos. Somos imensamente gratos por tudo isso”.
Na oração do Regina Caeli deste Segundo Domingo da Páscoa, Bento XVI pediu aos fiéis que rezem por ele, para que o Senhor lhe dê as forças necessárias para cumprir a missão. O irmão do papa, Monsenhor George Ratzinger, que vive na Alemanha, está no Vaticano para acompanhar as celebrações destes dias.
Fonte: CNBB